segunda-feira, 28 de junho de 2010

Moleza

Nenhuma Seleção passou para as quartas tão facilmente quanto o Brasil.

Culpa da fragilidade chilena, da eficiente atuação brasileira e do peso da Amarelinha. Nossa camisa pesa mais do que pensamos, e jogos complicados para outras equipes tornam-se tranquilos para nós. Mesmo com o brilho passando longe.

O jogo contra o Chile, pelas oitavas-de-final da Copa 2010, foi uma baba. Tanto que nem tenho muito o que escrever. Resta-me apenas um texto curto, objetivo, assim como o futebol de Kaká que volta, aos poucos, a aparecer. Ótimo sinal.

Nos bastidores, uma trégua entre Dunga e a imprensa; que não significa o fim da guerra, mas uma phony war particular entre as partes. As armas continuam carregadas, esperando o desfecho, e serão disparadas após o último apito, seja qual for o resultado.

Ambas as partes têm suficiente munição para arrasar o outro lado. Aguardemos.

Ficha do jogo (do Blog do PVC)

28/junho/2010 – 15h30, 20h30

BRASIL 3 x 0 CHILE

Local: Ellis Park (Johanesburgo); Juiz: Howard Webb (Inglaterra); Público: 54.096; Gols: Juan 34, Luís Fabiano 37 do 1º; Robinho 13 do 2º; Cartão amarelo: Kaká, Vidal, Fuentes, Ramires

BRASIL (4-2-3-1): 1. Júlio César (7), 2. Maicon (6,5), 3. Lúcio (6,5), 4. Juan (7,5) e 6. Michel Bastos (6,5); 8. Gilberto Silva (7) e 18. Ramires (8); 13. Daniel Alves (7), 10. Kaká (6,5) (20. Kléberson 34 do 2º (sem nota)) e 11. Robinho (7) (16. Gilberto 32 do 2º (sem nota)); 9. Luís Fabiano (21. Nilmar 30 do 2º (sem nota)). Técnico: Dunga

CHILE (3-3-1-3): 1. Bravo (5,5), 2. Fuentes (6,5), 5. Contreras (5) (21. Tello, intervalo (5)) e 18. Jara (6); 4. Isla (5,5) (20. Milar 15 do 2º (5,5)), 6. Carmona (5,5) e 8.Vidal (5); 15. Beausejour (5,5); 7. Alexis Sánchez (5), 9. Suazo (5) e 11. Mark González (4,5) (10. Valdivia, intervalo (5)). Técnico: Marcelo Bielsa

Homem do jogo FIFA – Robinho

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Óbvio

Nada do que aconteceu há pouco em Durban surpreendeu.

Pra começar, um jogo horroroso. O Brasil queria o empate, Portugal não percebeu que uma vitória mudaria tudo e uma derrota não mudaria nada, e a consequência disso foi uma enrolação de 90 minutos.

A maior obviedade da tarde, porém, foi a constatação da péssima convocação de Dunga.

Júlio Baptista foi um fiasco como substituto do Kaká. Perdemos o nosso 10 por expulsão, poderemos perdê-lo ainda por contusão e não temos alguém para por no lugar.

Kléberson foi chamado para ser reserva de Elano, mas quando este se machucou foi Daniel Alves - que é reserva de Maicon - quem entrou em seu lugar (e também não fez uma boa partida, diga-se). Ora, se nem assim o meia/volante flamenguista foi pro jogo, porque foi chamado? Se era pra ter alguém no grupo que não fosse jogar, que se chamasse PH Ganso, para pelo menos já ir se acostumando com uma camisa que deverá vestir por um bom tempo.

Enfim, tivemos a comprovação empírica que o grupo reunido na África não é o melhor possível; que, como já foi dito, o comprometimento venceu o talento. Não existem opções, mas apenas UM modo de jogar - eficiente, entretanto. E mesmo um eventual título não poderá esconder isso ou evitar as críticas, que devem acontecer na vitória ou na derrota.

Outro ponto que ficou bem claro: Júlio César tem, sim, um problema nas costas. Deu arrepio ver aquela proteção toda na região lombar, durante atendimento médico ao goleiro, após choque com um adversário. Divulgar essa informação não era, como quis fazer parecer nosso grotesco treinador, "torcer contra a Seleção"; mas, simplesmente, noticiar um FATO. Tomara que esse problema não afaste o melhor goleiro do mundo de nenhuma partida, pois nem Gomes, nem Doni (ai...) passam a segurança necessária. Mais um erro na convocação...

As notas positivas do 0x0 foram:

- O acerto de Dunga ao tirar Felipe Melo. O descontrolado volante brasileiro bateria até na mãe hoje, e o técnico não repetiu o mesmo erro do jogo passado, ao deixar Kaká ser expulso. Além do mais, promoveu a estréia de Josué em Copas. Já que Kléberson não vai jogar nunca, Júlio Baptista é reserva do Kaká e Ramires tornou-se quase um meia nesse time, Josué é o único reserva de verdade na "volância".

- O Brasil, mesmo com todas as faltas de opção, é muito forte. Tudo bem, Portugal fez a partida mais estúpida que poderia ter feito, mas raramente nossa Seleção foi ameaçada. A zaga do Brasil é assombrosamente segura.

- Como sempre, temos muita sorte. Não bastasse termos ficado no lado mais fácil da chave, sem nenhum gigante para nos ameaçar, mas quase conseguimos vencer o jogo hoje. Ramires deu um chute todo errado, que desviou na zaga portuguesa e por pouco não entrou.

E o mais importante: é óbvio que o Brasil é um dos grandes favoritos ao título.

Ficha do jogo (do Blog do PVC)

GRUPO G
25/junho/2010

PORTUGAL 0 x 0 BRASIL (11h, 16h)

Local: Moses Mabhida (Durban); Juiz: Benito Archundia (México); Público: 62.712; Cartão amarelo: Luís Fabiano, Juan, Duda. Tiago, Pepe, Felipe Melo, Coentrão

PORTUGAL: 1. Eduardo (6,5), 21. Ricardo Costa (4,5), 6. Ricardo Carvalho (5), 2. Bruno Alves (6) e 23. Fábio Coentrão (6,5); 15. Pepe (5) (8. Pedro Mendes 18 do 2º (6)), 19. Tiago (6) e 16. Raul Meireles (5,5) (14. Miguel Veloso 38 do 2º (sem nota)); 10. Danny (5), 7. Cristiano Ronaldo (5,5) e 5. Duda (5,5) (11. Simão 9 do 2º (6)). Técnico: Carlos Queiroz

BRASIL: 1. Júlio César (7,5), 2. Maicon (5,5), 3. Lúcio (7,5), 4. Juan (5,5) e 6. Michel Batsos (5); 8. Gilberto Silva (5), 5. Felipe Melo (5,5) (17. Josué 43 do 1o (5,5)); 13. Daniel Alves (5), 19. Júlio Baptista (4,5) (18. Ramires 36 do 2º (5,5)) e 21. Nilmar (6); 9. Luís Fabiano (5,5). Técnico: Dunga

Homem do jogo FIFA – Cristiano Ronaldo

domingo, 20 de junho de 2010

Consistente

O Brasil não começou bem a partida contra a Costa do Marfim, mas em nenhum momento chegou a ser seriamente ameaçado pelos africanos. Reflexo de um time consistente, com uma defesa extraordinária, que mostrou evolução nesse segundo jogo da Copa, que venceu o jogo mais complicado da primeira fase com sobras.

Não encheu os olhos, muito menos foi uma atuação exuberante. Mas nem será. Na Copa do Ferrolho, vencerá aquele que se defender melhor e saber aproveitar as (poucas) oportunidades que surgirem. Nisso, o Brasil é muito bom.

Como quase todas as seleções, ainda não empolgamos; mas, diferentemente da maioria, vencemos os dois jogos. Mais: começamos a botar medo no resto.

Brasil e Argentina começam a se colocar como as grandes seleções da Copa da África. Veremos se, assim como em 1990, teremos outro embate entre os opostos Dunga e Maradona.

Minhas notas:

- Kaká evoluiu, mas a boba expulsão pode prejudicar a sua recuperação. Justa ou não, faltou cabeça ao craque de deus.

- Na hora em que o jogo ficou pegado, violento, Robinho sumiu. Patético.

- Dunga mostrou mais uma vez seu despreparo psicológico para o cargo que ocupa. Até o Galvão Bueno percebeu que o Kaká estava procurando a expulsão, mas ao invés de tirar o jogador do jogo, entrou na discussão como se ainda vestisse a camisa amarela. O descontrole o impediu de ver o jogo como técnico. E, só para manter o hábito, bateu boca com um jornalista durante a coletiva.

- Elano, que não cheirava nem fedia, começa a exalar um suave perfume na retranca do Dunga.

- A melhor defesa do mundo tomou gol nos últimos três jogos, contra Tanzânia, Coréia do Norte e Costa do Marfim.

- Quando Maradona ou Henry metem a mão na bola, são cafajestes, imorais; se é Luis Fabiano, sorte nossa. Típico do país da pilantragem.

Ficha do jogo (do Blog do PVC):

20/junho/2010
BRASIL 3 x 1 COSTA DO MARFIM


Local: Soccer City (Johanesburgo); Juiz: Stéphane Lannoy (França); Público: 84.457; Gols: Luís Fabiano 25 do 1º; Luís Fabiano 5, Elano 16, Drogba 33 do 2º; Cartão amarelo: Tiené, Kader Keita, Tiotê, Kaká; Expulsão: Kaká 43 do 2º

BRASIL: 1. Júlio César (6), 2. Maicon (6,5), 3. Lúcio (6), 4. Juan (7) e Michel Bastos (5,5); 8. Gilberto Silva (6) e 5. Felipe Melo (6,5); 7. Elano (6,5) (13. Daniel Alves 21 do 2º (6,5)), 10. Kaká (7) e 11. Robinho (6) (18. Ramires 50 do 2º (sem nota)). Técnico: Dunga

COSTA DO MARFIM: 1. Barry (6), 20. Demel (5,5), 4. Kolo Touré (6), 5. Zokora e 17. Tiéné (5); 19. Yaya Touré (6), 21. Eboué (5) (13. Romaric 26 do 2º (5)) e 9. Tiotê (5,5); 15. Dindane (5,5) (10. Gervinho 9 do 2º (5,5)), 11. Drogba (5,5) e 8. Kalou (5,5) (18. Kader Keita 23 do 2º (4,5)). Técnico: Sven Goran Eriksson


Homem do jogo FIFA – Luís Fabiano

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sofrível

Tudo o que aconteceu ontem à noite no Ellis Park era previsível.

Antes do jogo, problemas na entrada da torcida, com o abastecimento de energia e greve de funcionários - fatos já corriqueiros na Copa da África do Sul. Durante o jogo, um futebol medíocre, contra um time medíocre (embora melhor do que se esperava), e um resultado medíocre. Após a partida, entrevistas óbvias de Dunga, que deve ter visto outro jogo. E, claro, com as suas tradicionais patadas em jornalistas (os inimigos da pátria).

Houve mais, mas na tarde brasileira: o meu desinteresse no jogo do Brasil. Que os jogos do meu time são muito mais importantes que os da Seleção, já não era novidade (com certeza isso acontece com quase todos aqueles que torcem de verdade para algum time de futebol). Mas ficou comprovado que, pelo menos eu e meus amigos, damos mais importância para a Copa do Mundo em si e o clima de festa do que para os jogos do Brasil.

Não torço contra, longe disso. Mas também não me empolgo. Acredito que, conforme a competição avance, meu interesse vá aumentar. Só que, definitivamente, não ficarei muito triste se perder, do mesmo modo que não terei uma alegria suprema se ganhar.

O engraçado é que a consequência disso foi, de certa forma, boa: consigo curtir um torneio de futebol - o maior de todos - como mero espectador, torcendo apenas por um bom jogo, sem ficar nervoso torcendo contra ou a favor determinado time, já que o resultado final, no fundo, não importa muito.

Tomara que a coisa volte a ser como já foi.

Digressões à parte, a minhas notas da partida:

- A entrevista do Luis Fabiano, após o jogo. Mesmo seguindo a cartilha dunguiana de amor ao grupo e à pátria, o camisa 9 não conseguiu esconder as emoções. Estava transtornado com mais uma má atuação, contrastada com a boa entrada de Nilmar. Ele sabe que, se a coisa não mudar logo, corre sério risco de perder a posição. O gato subiu no telhado para ele.

- Elano, que não cheira nem fede, deu um passe pra gol e fez outro. Em uma seleção como essa de Dunga, jogadores como Elano acabam tendo mais importância do que deveriam.

- Um lateral direito brasileiro não marcava em uma Copa desde aquela pintura de Josimar, contra a Polônia em 1986. O gol de Maicon não foi tão bonito, mas não deixa de ter uma pequena semelhança. Ouça e veja aqui na narração de Luciano do Valle.

Ficha técnica do jogo (do Blog do PVC):

15/junho/2010
BRASIL 2 x 1 COREIA DO NORTE Local: Ellis Park (Johanesburgo); Juiz: Viktor Kassai (Hungria); Público: Gols: Maicon 9, Elano 27, Yum Nam 43 do 2º; Cartão amarelo: Ramires

BRASIL: 1. Júlio César (5), 2. Maicon (7,5), 3. Lúcio (5), 4. Juan (7) e 6. Michel Bastos (5); 8. Gilberto Silva (5,5), 5. Felipe Melo (6) (18. Ramires 39 do 2º (sem nota)); 7. Elano (6,5) (13. Daniel Alves 26 do 2º (sem nota)), 10. Kaká (4,5) (21. Nilmar 33 do 2º (6)) e 11. Robinho (7); 9. Luís Fabiano (5). Técnico: Dunga

COREIA DO NORTE: 1. Myung Guk (6), 2. Cha Jong (6,5), 13. Chol Jin (5,5), 3. Jun Il (5,5), 5. Kwan Chon (5) e 8. Yun Nam (5); 17. Jong Hak (5), 11. In Guk (4,5) (6. Kim Kul 34 do 2o (sem nota)) e 4. Nam Chol (4,5); 10. Hong Jong (5,5) e 9. Tae Se (6). Técnico: Kim John Huh

Homem do jogo FIFA – Maicon

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Capítulo XIX

Antes da Copa de 1986, uma pergunta esperava para ser respondida: quem era melhor, Platini ou Maradona?

O francês era a grande jogador europeu do momento. Já tinha ganho três Bolas de Ouro, uma Eurocopa com a França e o título europeu com a Juventus. Muitos apostavam que ele ajudaria seu país a vencer sua primeira Copa. Um cavalheiro, dentro e fora dos gramados.

Enquanto isso, "El Diez" (que ainda não era chamado assim) não tinha grandes conquistas pessoais ou coletivas. Amargara um fracasso no Barcelona e ainda não se firmara no Napoli. Brigas e confusões já preenchiam páginas da sua biografia.

Bem... sete jogos, algumas atuações antológicas e uma taça depois, não restava mais dúvida. Maradona virara mito, e qualquer comparação entre os dois hoje parece piada.

Esse é o peso que carrega uma Copa do Mundo, que começou hoje na África do Sul.

Privilégio poder ver a história sendo escrita diante de nossos olhos.

Previsões, promessas e planejamentos não valerão nada se não se comprovarem no próximo mês. Se é justo ou não, que apenas sete jogos tenham tanta importância, é outra história. O fato é que é assim.

Terá Dunga acertado em suas convicções e, mais uma vez, calado - e xingado - os críticos? O tal futebol força terá prevalecido sobre o arte? Nossos jogadores são mesmo craques? Ou, como todos nós temos dito, terá a nossa Seleção sido vítima da teimosia do técnico e incompetênciados jogadores?

Saberemos disso tudo no dia 11 de julho. Então, teremos novos ídolos, vilões e momentos memoráveis da história do futebol.

Mais um capítulo terá sido escrito.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sem surpresa

O que já era esperado fica cada vez mais claro: o Morumbi não sediará jogos da Copa 2014. Tanto a Folha como o Estado de S. Paulo (este último, bancando a informação desde abril) já dão como certo o descarte do estádio.

O desejo por uma nova arena é grande demais para que ela não saia do papel.

Para mim, a estratégia do São Paulo FC foi a seguinte: "enrolar" a CBF e a FIFA com promessas que, na verdade, sabia que não poderia cumprir, até que se chegasse num ponto tarde demais para o início das obras de um novo estádio, sobrando o Morumbi como única opção para a Copa - e possivelmente a abertura e outros jogos importantes, devido à importância econômica da cidade.

Os prepotentes dirigentes tricolores só não contavam com uma postura ainda mais dura do outro lado, motivada pela falta de caráter dos responsáveis pela Copa e, como já dito, a inabalável convicção na construção de um novo - e desnecessário - estádio em São Paulo. Pois, desde o início, esse era o "Plano A" para os donos da Copa-2014

O São Paulo tentou passar a perna em Ricardo Teixeira & Cia., mas levou um contra-ataque e acabou com as costas estateladas no tatame (isso tudo, claro, se as notícias sobre o assunto se confirmarem, o que acredito).

Opinião do torcedor: já escrevi aqui o que acho do Morumbi na Copa, mas vou resumir. É um estádio ruim, desconfortável, mas o único que temos. Transformá-lo em uma Alianz Arena, ou algo parecido, consumiria uma cifra enorme de dinheiro, e como meu time já amargou períodos de fila por causa da construção e reforma de seu estádio, sou contra esta empreitada. Meu orgulho não será afetado pelo fato do Morumbi receber ou não jogos da Copa, pois ficaria mais alegre se a boa fase dos últimos anos fosse mantida. E tem outra: eu queria que os dirigentes do meu time do coração se preocupassem em arrumar o estádio para NÓS, TORCEDORES DO SÃO PAULO, que sofremos a cada jogo do Tricolor com a estrutura inadequada do Morumbi, e não para que seus egos fossem ainda mais inflados com uma foto na parede, mostrando para o mundo todo a "grandeza" do SPFC em sediar uma Copa do Mundo. Nós, torcedores, merecemos coisa melhor pelo simples fato de sermos torcedores.

Opinião do cidadão: devido à completa imbecilidade que é construir um novo estádio em São Paulo, o Brasil deveria bater de frente com a FIFA e bancar o Morumbi como estádio da cidade para a Copa, com as reformas suficientes - e viáveis - para torná-lo um estádio melhor. Afinal, todos sabemos como será contada essa história: super-faturamento, atrasos, licitações canceladas e mais um elefante branco bancado pelo Estado - nesse caso, o Pacaembu, pois já sabemos o destino dessa nova arena.

Nós pagaremos por tudo isso, pois somos trouxas o bastante.

Atualização em 16/06: a CBF soltou hoje nota oficial excluindo de vez o Morumbi da Copa 2014, apenas oficializando o que já era cantado há tempos.

A Copa no Brasil vai, cada vez mais, se tornando uma ação entre amigos.

Abaixo, a nota:

"Não foram entregues ao Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL) por parte do Comitê Local da cidade de São Paulo, as garantias financeiras referentes ao projeto do estádio do Morumbi aprovado pelo COL/FIFA no dia 14 de maiso de 2010.

O Comitê da Cidade de São Paulo enviou ao COL um sexto projeto, que não será examinado.

Sendo assim, fica excluído do projeto da Copa do Mundo de 2014 o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi."