Em 2006, o Internacional sabia que iria enfrentar o Barcelona na final do Mundial de Clubes da FIFA desde maio. Também sabia que, time por time, o Barcelona era melhor (neste caso, muito melhor). Passou o ano inteiro estudando o adversário e bolando uma fórmula para trazer o título do Japão. Com respeito e consciente da realidade, executou à risca o planejamento, sem se importar em assumir a condição de "azarão", e foi Campeão Mundial. Com um arrastado 1x0.
Em 2007, o Boca sabia que iria enfrentar o Milan na final do Mundial de Clubes da FIFA desde maio. Mas os xeneizes ignoraram as diferenças e quiseram jogar de igual para igual com os rossoneri. Tomaram um vareio e perderam a chance de se tornarem os primeiros Tetracampeões Mundiais. Com um quase humilhante 4x2.
Nesse torneio, sul-americanos levam vantagem na raça e vontade de ganhar. E têm de usar isso ao extremo para voltar com o título. Pois se quiserem ganhar apenas na bola, a disputa é injusta.
2 comentários:
E cá entre nós, que eu me lembre, só vi um time jogar contra os europeus sem se importar com a forma que eles jogam: São Paulo de Telê em 92 que meteu 4 a 1 no Barça no Tereza Herrera e depois 2 a 1 no mundial (Aliás dizem que foi o Cruijf quem tentou estudar o tricolor...). Ab, Cris Farias
Esse jogo no final de 92 também ficou conhecido como "o dia em que Crujiff chorou".
Grandes lembranças, eternizadas em VHS.
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