As semelhanças começam nos gols das duas equipes, onde Diego Cavalieri e Rogério Ceni duelam pelo posto de melhor goleiro do Brasil - tanto por aqui como no exterior. Enquanto o são-paulino devia, desde já, ser efetivado como titular da Seleção e continuar assim até a Copa de 2010, o palmeirense já devia estar sendo preparado para assumir o posto nas edições de 2014 e 2018. Não há a menor dúvida que ambos são melhores que qualquer um dos que vêm sendo chamados pelo Dunga. Mas talvez seus empresários não sejam tão "competentes".
Nos bancos de reserva também vemos similaridades nos dois grandes paulistas. Tanto Muricy Ramalho como Caio Júnior foram (e ainda são) contestados pelas torcidas, mas tiveram seus trabalhos bancados pelas Diretorias dos clubes e agora colhem os resultados. Na minha opinião, inclusive, o Caio é melhor que o Muricy - embora menos experiente - mas se assemelham bastante na simplicidade e franqueza com que tratam jogadores, jornalistas e adversários.
Só mais um conselho para o Caio: parar, desde já, com a mania de criticar a arbitragem em todos os reveses do time. Como já escrevi aqui ontem, todos os times são prejudicados pro arbitragem, e ficar reclamando disso, além de não levar a nada ainda cria a imagem de ranzinza. Como expoente da nova geração de treinadores, ele poderia deixar de lado essa característica.
Finalmente, como citado no começo, a diferença fundamental entre as duas equipes no jogo de hoje: uma vitória do Palmeiras colocará o time na briga pelo título, mas não tirará do São Paulo a condição de maior favorito (no momento) à conquista do título. Ainda mais dependendo dos outros resultados da noite.
Já uma vitória do Tricolor, além de confirmar a força do time, relegará o Palestra à briga pela Libertadores. Pois se tirar oito pontos já é difícil, imaginem onze.
Hoje a noite é de pay-per-view.
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