No jogo contra o Juventude, hoje à noite, as organizadas do Flamengo Raça Fla e Torcida Jovem brigaram entre si antes do jogo, e assistiram à vitória de seu time separadas pela Polícia Militar. Parece que, cansadas de pular o cordão de isolamento para brigar com o adversário, resolveram ir para cima daquele que estava ao lado. Bem mais cômodo.
As duas torcidas já haviam brigado em São Paulo, no último fim de semana no jogo contra o Palmeiras. A Força Jovem, por sinal, é "torcida irmã" da Independente do São Paulo, se é que facções que incitam a violência dessa forma podem ter alguma conotação de fraternidade.
Já deixei de ir a jogos de futebol em várias oportunidades por causa da violência, e fatos como esse sugerem que eu volte a fazê-lo outras tantas. Organizadas (juntamente com cambistas e flanelinhas) afugentam qualquer um, e o motivo pelo qual eu (e outros) insisto em ir ao estádio numa quarta à noite ou num domingo à tarde é por ser este um dos meus grandes prazeres. Mas minha segurança vem antes da paixão por meu clube.
Doze anos após a batalha campal do Pacaembu (20/08/1995), as organizadas já morreram a ressuscitaram. Um dos pilares da anunciada falência do nosso futebol está bem alicerçada.
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