A Capital do Automobilismo está no imaginário brasileiro há exatas duas décadas, pois no dia 23 de agosto de 1987 nossa Seleção batia a americana na final do Pan-Americano. Com um placar de 120 x 115, entrava para a história como a primeira Seleção a vencer os inventores do jogo em sua própria casa.
Naquela época, o Brasil não tinha astros na NBA, o basquete era o segundo esporte nacional e o Oscar ainda não tinha sido candidato ao Senado. Aquela geração se aposentou e com ela se foi a força do Brasil no cenário internacional. Brigas internas e uma administração contestada na Confederação limitaram o potencial da modalidade, resultando em campeonatos sem credibilidade, tentativas frustradas de ligas alternativas e duas Olimpíadas de ausência.
A partir desta quarta-feira, Leandrinho, Nenê e Cia. tentarão reverter esse quadro. Mesmo com sentidas ausências, contamos com o enfraquecimento de outras seleções para buscar a segunda vaga - é difícil acreditar que Kobe Bryant, LeBron James e Carmelo Anthony ficarão de fora de Pequim.
Com idade média de 25 anos, a maioria dos jogadores que estão em Las Vegas, não deve ter memória nenhuma do Pan de 87. Tiago Splitter, de apenas 21, era apenas um recém-nascido. Mas é essa promissora geração que traz esperança para que o basquete masculino brasileiro, Bi-Campeão Mundial, volte a figurar entre as grandes equipes mundiais.
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