Ele não pode ajudar o Técnico, pois esta é função de seu Auxiliar.
Ele não pode aconselhar os jogadores em questões técnicas e táticas, pois até que se prove o contrário ele não conhece - e nem precisa - o suficiente de futebol para tal.
Ele não pode entrar em campo com o médico e o massagista, pois sua área de estudo é bem diferente da Medicina.
Porém, jogo após jogo, lá está Rodrigo Paiva sentado no banco da Seleção. Durante as partidas, permanece sentado e quieto, comemorando quando sai algum gol (do Brasil). Com olhar atento a todos os moviemntos.
Quando a partida chega ao fim, começa seu trabalho de verdade, escolhendo os jogadores que darão entrevista - geralmente à Globo - e conduzindo-os apressadamente ao vestiário, após duas ou três respostas curtas e previsíveis. Sem perder nenhuma palavra.
Esse trabalho, para mim, mais parece censura. Imposta, claro, por quem manda em todos. Jogador da Seleção, além de se submeter às mais diversas imposições da CBF, não pode falar nada contra.
Duvido que, na quarta-feira, independente do resultado do jogo, ouviremos algum comentário negativo sobre as condições do gramado do Maracanã. A não ser que Rodrigo Paiva deixe - ou se descuide.
Nenhum comentário:
Postar um comentário