Hoje o Estadão publicou um caderno especial sobre a Copa 2014. Dei uma olhada e apenas o guardei por motivos históricos, mas confesso que não li nenhuma matéria. Pois não me interessa saber o que Lula, Ricardo Teixeira, Marta Suplicy ou Paulho Coelho têm a dizer a respeito do tema. Não quero aqui também alertar sobre o trabalho faraônico necessário para a realização do evento, assim como aspectos relacionados a favorecimentos políticos, enriquecimento ilícito e incompetência administrativa. Tudo isso já é praticamente fato consumado, que tomarão conta do noticiário sobre a Copa de hoje até 2014.
Infelizmente.
Até porque as pessoas designadas (por vezes, auto-designadas) para tocar esse empreendimento, como as citadas no parágrafo acima, e outras que aparecerão ao longo do percurso, não são dignas da menor confiança.
Deixo um maior enfoque ao lado ruim para outras oportunidades.
Porque uma Copa no Brasil tem seu lado bom também, por motivos óbvios. Nenhuma Copa da história será tão alegre, e com tamanho envolvimento popular somo esta. Mesmo que a maior parte da população não tenha acesso aos ingressos, garanto que nenhum povo já viveu, ou viverá, uma Copa tão intensamente como o brasileiro. A alegria é provavelmente nossa maior qualidade, e quando inserida no contexto futebolístico, não encontra paralelo. Se o Brasil já parou com uma Copa no Japão, imagina com jogos sendo realizados no Maracanã, Morumbi, Mineirão e outros.
Portanto, sugiro a todos que cancelem todos os compromissos marcados para 2014. Congressos, casamentos, festas de aniversário, enterros. Tudo ficará em segundo plano, e seu evento corre o risco de ser um fracasso. Aos chatos de plantão, que não gostam de futebol e odeiam celebrações populares como essa, a saída será um ano sabático no Nepal. Pois independentemente do que acontecer fora dos gramados, a Copa do Mundo de 2014 será uma festa.
Sorte nossa.
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