Antes da Copa de 1986, uma pergunta esperava para ser respondida: quem era melhor, Platini ou Maradona?
O francês era a grande jogador europeu do momento. Já tinha ganho três Bolas de Ouro, uma Eurocopa com a França e o título europeu com a Juventus. Muitos apostavam que ele ajudaria seu país a vencer sua primeira Copa. Um cavalheiro, dentro e fora dos gramados.
Enquanto isso, "El Diez" (que ainda não era chamado assim) não tinha grandes conquistas pessoais ou coletivas. Amargara um fracasso no Barcelona e ainda não se firmara no Napoli. Brigas e confusões já preenchiam páginas da sua biografia.
Bem... sete jogos, algumas atuações antológicas e uma taça depois, não restava mais dúvida. Maradona virara mito, e qualquer comparação entre os dois hoje parece piada.
Esse é o peso que carrega uma Copa do Mundo, que começou hoje na África do Sul.
Privilégio poder ver a história sendo escrita diante de nossos olhos.
Previsões, promessas e planejamentos não valerão nada se não se comprovarem no próximo mês. Se é justo ou não, que apenas sete jogos tenham tanta importância, é outra história. O fato é que é assim.
Terá Dunga acertado em suas convicções e, mais uma vez, calado - e xingado - os críticos? O tal futebol força terá prevalecido sobre o arte? Nossos jogadores são mesmo craques? Ou, como todos nós temos dito, terá a nossa Seleção sido vítima da teimosia do técnico e incompetênciados jogadores?
Saberemos disso tudo no dia 11 de julho. Então, teremos novos ídolos, vilões e momentos memoráveis da história do futebol.
Mais um capítulo terá sido escrito.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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