Antes de começar a escrever, quero deixar claro: eu admiro todos os esportistas brasileiros que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas no essporte nacional, atingem um nível de competitividade internacional que os permite participar de um Campeonato Mundial.A simples participação em um evento desses já encerra fatores como talento, disciplina, esforço, determinação.
Eu reconheço e valorizo isso.
Mas também sei reconhecer um atleta de nível internacional de um "grande" atleta de nível internacional.
Esse "grande" sabe ser campeão; dá o melhor de si mesmo na hora mais importante.
Consegue canalizar a tensão do momento para a excelência do movimento.
A prova do salto com vara feminino, no Mundial de Berlim, foi atípica. A maior de todos os tempos, talvez com excesso de confiança na próprio vara, saiu prematuramente da disputa. A segunda, a terceira e a quarta colocadas em Pequim não participaram da final.
Fabiana Murer tinha uma grande oportunidade de escrever seu nome na história.
Mas o seu salto ficou a mais de 20cm de sua melhor marca no ano.
Ficou sem medalha, sem glória.
Sem o rótulo de "grande".
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