Antes de começar a escrever, quero deixar claro: eu admiro todos os esportistas brasileiros que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas no essporte nacional, atingem um nível de competitividade internacional que os permite participar de um Campeonato Mundial.
A simples participação em um evento desses já encerra fatores como talento, disciplina, esforço, determinação.
Eu reconheço e valorizo isso.
Mas também sei reconhecer um atleta de nível internacional de um "grande" atleta de nível internacional.
Esse "grande" sabe ser campeão; dá o melhor de si mesmo na hora mais importante.
Consegue canalizar a tensão do momento para a excelência do movimento.
A prova do salto com vara feminino, no Mundial de Berlim, foi atípica. A maior de todos os tempos, talvez com excesso de confiança na próprio vara, saiu prematuramente da disputa. A segunda, a terceira e a quarta colocadas em Pequim não participaram da final.
Fabiana Murer tinha uma grande oportunidade de escrever seu nome na história.
Mas o seu salto ficou a mais de 20cm de sua melhor marca no ano.
Ficou sem medalha, sem glória.
Sem o rótulo de "grande".
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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