"Como ele pode deixar a suposta estrela do time fora? A estrela tem de estar na quadra."
Sabendo que a frase acima foi dita por uma jogadora da Seleção Brasileira de basquete feminino, alguém poderia pensar em Paula, Hortência, ou até Janeth.
Mas não.
(Até porque, mesmo sendo estrelas, Paula, Hortência ou Janeth nunca tiveram tal postura.)
Ela foi dita por Iziane.
Quem?
Iziane, a suposta sucessora de Janeth. Uma jogadora que ainda não fez nada - se é que um dia irá fazer - pela Seleção, é desconhecida por aqueles que não acompanham o esporte mais de perto, mas que segundo sua própria definição já é uma estrela.
O desrespeito ao técnico não é condizente com o comportamento de uma estrela - ainda mais em um momento importante como o jogo contra a Bielo-Rússia. Estrelas não se impõe por sua palavras, mas por seu jogo; não reivindicam essa condição, mas esta lhes é dada pelos demais, por suas habilidades e atitudes.
Coisas que Iziane mostrou que não tem.
O basquete feminino, mesmo com toda a falta de apoio e interesse, vai a sua quinta Olimpíada consecutiva. Ainda vemos raça e vontade nas jogadoras, coisa que falta na seleção masculina se perdeu em meio aos demandos da CBB e dólares da NBA. Atitudes como a de Iziane merecem punições exemplares como a recebida pela jogadora, para que se preserve, pelo menos no feminino, resquícios da vitoriosa história do basquete brasileiro.
Às meninas da Seleção Brasileira, parabéns.
E CHUPA Iziane. Vai ver Pequim pelo Sportv.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
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