O êxodo de jogadores brasileiros é uma realidade que dificilmente será mudada - pelo menos no curto/médio prazo - e cabe aos clubes aprenderem a lidar com o problema.
Do lado inverso, porém, outro fenômeno ocorre: o repatriamento de jogadores, muitas vezes recém-negociados com algum clube estrangeiro.
Não é de hoje que boa parte dos jogadores brasileiros não tem formação nem maturidade para saber lidar com as mudanças provocadas pela troca de país. Oriundos, na maioria dos casos, das classes mais pobres da população, eles não têm a instrução necessária para suportar a distância, o frio e novos costumes, não se adaptam e acabam voltando. Casos clássicos são o de Viola, que passou meses em Valência à base de bolacha água e sal, já que a "comida era muito ruim"; e, mais recentemente, a vinda de Souza ao Grêmio, seis meses após ter trocado o São Paulo pelo PSG, pois segundo o próprio "Paris não é tudo isso" (sem comentários).
Um ponto nessa história me intriga: depois dessas mal-sucedidas passagens por clubes europeus, tais jogadores são obrigados a devolver as luvas que receberam quando da conclusão da negociação? Ou a pujança econômica destes verdadeiros conglomerados esportivos é tamanha que alguns milhares de euros não fazem diferença?
quarta-feira, 30 de julho de 2008
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