segunda-feira, 18 de agosto de 2008

De novo, a zica

Em Atenas, um irlandês débil mental jogou Vanderlei Cordeiro de Lima ao chão, quando este liderava a maratona.

Agora, foi a vez de algum chinês incompetente deixar Fabiana Murer sem vara. Perdendo o material e a concentração, a atleta não conseguiu seguir na briga pela medalha.

Se Vanderlei ganharia o ouro em 2004, ou se Fabiana subiria ao pódio em 2008, são hipóteses que não passam de meras especulações; mas o fato é que os dois foram impedidos de continuar lutando, por erros das comissões organizadoras dos dois eventos.

Perder por erros dos outros é horrível.

Ser impedido de ao menos tentar, pior ainda.

Não há medalha de consolação ou pedido de desculpa que sirva de compensação à Fabiana, pois os quatro anos anteriores de treinamento já passaram.

O jeito é continuar, mirando a próxima Olimpíada.

Puta da vida.

3 comentários:

Anônimo disse...

Fabio, igual a você, bem puta da vida após ver a pontuação das pupilas de minha sobrinha no Nado Sincro. Baixaria, sacanagem e desdenho dar notas incompativeis com a real apresentação.É fazer todo o trabalho de anos valer o equivalente a roupa suja!
Me lembrei do Fred Mercury aqui no Brasil, antes de uma música que disse mais ou menos assim, "o que a gente não faz por dinheiro".
Dever ter rolado muiiita grana para desencantar nossas meninas e pontua-las como iniciantes. É a única explicação viável que consigo vislumbrar para aceitar isso. Assim como Che, compreender jamais.
Assisti ontem a paranóia da atleta Fabiana Murer; estava de cortar o coração o desespero dela em *tentar* encontrar o incontrável! A vara ir parar no local das desclassificadas e ficar por isso mesmo, sem que reparo algum tenha sido feito?É fazer todo o trabalho de anos valer o equivalente a roupa suja! oops...já teclei isso.
Gente de merda, fazendo julgamento baseados na merda de vida que tem.
Ou o Brasil começa a se impor e soca a mesa para se fazer entender que ali tem atletas e que, normalmente, são pessoas e não robôs ou vamos por anos a fio presenciar, de forma crudelíssima, ações desse nível de sabotagem.
Paula

Anônimo disse...

Fabio, teu primo me falou para fazer-me entender, senão vão achar que Che disse, na famosa frase, "compreender jamais".
Quis fazer uma brincadeira, mas Che não quis foi 'endurecer jamás'.

Já as pernas de nossos jogadores de futebol levaram a sério a frase célebre do conterrâneo no duelo, e endureceram a performance em campo. Malemolência nas jogadas não havia e com a panturrilha travada, só podia dar no que deu: Créuuuuuu potência 3! 3x0
Resta a sapiência articulada de nossas meninas no futebol para lavar a alma canarinho.
"Vamovê".
Paula.

Fabio Pimentel disse...

Quanto às notas do nado sincronizado, isso (infelizmente) é normal mesmo. Países sem tradição no esporte sempre têm menos "carinho" dos jurados nos esportes em que os resultados são definidos como base neste tipo de julgamento.

O que também não é "privilégio" deste tipo de esporte. Afinal, num jogo Flamengo x Friburguense, na dúvida, a bola é do Mengo...