segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A arbitragem, mais uma vez

A última rodada, com todas as outras 37, não poderia sair ilesa aos erros de arbitragens. Mas antes que se fale em 'esquema' para favorecer este ou aquele time, vamos aos fatos.

Borges estava impedido, e muito. O lance nem era tão difícil assim, visto que tanto o atacante como o Hugo, que errou o chute e acabou fazendo a assistência, estavam no mesmo campo de visão do bandeirinha. Lance fácil, erro grave.

Num dos gols do Atlético-MG, não me lembro se o primeiro ou o segundo, o atacante estava em posição legal. O lance não foi tão fácil como o do jogo do São Paulo, e até considero o erro perdoável - o que não deixa de ser um erro.

O segundo pênalti do Flamengo foi dado em uma falta cometida quase um metro fora da área.

No primeiro pênalti do Cruzeiro, o zagueiro da Lusa não chega nem perto de encostar no Wágner, meia celeste. A câmera de baixo mostra claramente o erro grotesco da arbitragem.

Não vi outros lances dos demais jogos, mas não tenho dúvidas que outros erros ocorreram.

Os árbitros erram para todos, de diversas formas, em variados graus. Mas não existe nenhum esquema da conspiração. A verdade é que a arbitragem brasileira é mal preparada. E enquanto ela não se profissionalizar, partidas continuarão a ter seus resultados comprometidos por erros amadores dos árbitros.

Pois é isso que eles são: amadores.

(Para registro: tudo leva a crer que o suposto "suborno" ao Wagner Tardelli não passou de um ato equivocado, intencional ou não, do Presidente da FPF. Entretanto, minha posição, imutável, sobre a questão é: qualquer time, seja ele qual for, que tenha comprovado seu envolvimento com armação de resultados, deve não só ter seu título cassado, se for o caso, como ser automaticamente rebaixado para a Segunda Divisão do campeonato em questão. Sem discussão.)

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