Hoje, a FIFA deu sinais que tinha tomado uma decisão correta, vetando a possibilidade de locais acima dos 2500m de sediarem partidas de seleções de futebol.
Até fiquei contente, imaginando que a decisão tinha sido tomada baseada em algum parecer médico, e que poderia ser um indício que outras restrições climáticas, como umidade do ar ou temperatura, também fosse colocadas à prática do futebol profissional. Absurdos como a final da Copa de 94 seriam evitados daqui para frente.
Mas ouvindo alguns comentários na TV, já deu para perceber que a decisão não foi médica, mas política, e o limite de 2500m arbitrado pela própria FIFA. Os "prejudicados" acabaram sendo Equador, Bolívia, Peru - países sem expressão futebolística - , sem afetar o México e tornando o caminho do Paraguai (mesmo país do presidente da Conmebol) à Copa do Mundo mais fácil.
É triste que, mesmo decisões parcialmente acertadas, sejam tomadas de forma errada, pelos motivos errados. Tudo contiua na mesma.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
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