É impossível chegar a uma semi-final de Libertadores sem grande dose de competência, mas às vezes a sorte tem parcela decisiva de contribuição. Esse é o caso do Santos. Teve 100% de aproveitamento na primeira fase um um grupo fraquíssimo, suou para eliminar um time venezuelano nas oitavas e quase perdeu para o time reserva, sem reservas, do América. Saiu perdendo os dois jogos em casa, e virou basicamente devido à fragilidade dos dois adversários.
Ninguém discute a competência do Luxemburgo e o nível futebolístico do meio-campo santista - disparado o melhor do Brasil - mas tivesse a sorte dados as costas para o Peixe, o Brasileiro já seria prioridade na Baixada.
E agora encara o Grêmio. O time menos brasileiro do Brasil, da região menos brasileira da país, mostra cada vez mais a força que a mística castelhana carrega no futebol, impondo a terceira virada seguida em pouco mais de um mês. Não joga com técnica ou brilhantismo, mas isso não é necessário no Olímpico. A "avalanche" põe a bola dentro do gol, quantas vezes forem necessárias.
Se chegar ao título, estaria coroada uma das mais espetaculares ressureições do futebol brasileiro: da Série B ao Japão em menos de dois anos. Féito, aliás, já realizado pelo mesmo Grêmio de 93 a 95.
O caminho dos pampas a Tóquio já foi percorrido, e acredito será repetido mais uma vez esse ano. A pé, se preciso.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
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