sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Cariocadas

Nessa semana, Ricardo Teixeira condenou a preparação do Seleção para a Copa da Alemanha, citando ainda o fato de jogadores voltarem à concentração bêbados depois das folgas. Disse que daquele jeito não seria possível ganhar a Copa. Como se não tivesse sido ele quem tivesse negociado com a cidade de Weggis o circo armado.

Na nota emitida pela CBF, no dia de sua re-eleição, foi exaltado o trabalho do dirigente nos últimos 18 anos com todos os títulos conquistados pela Seleção no período. Belo presidente esse, que guarda os louros da vitória para si e atribui as derrotas a terceiros. Do Genro Pródigo, porém, não podíamos esperar coisa melhor.

Já ontem, o STJD absolveu por 5 votos a 3 o jogador Dodô da acusação de doping. As provas apresentadas pela defesa, de que o atleta havia sido vítima de contaminação, foi acatada pelos auditores responsáveis em julgar o caso. Acredito que o Dodô não tenha se dopado intencionalmente, e que o laudo emitido pela USP seja sério. Mas também mantenho minha opinião que a legislação a respeito do doping deva ser a mais rigorosa possível. O argumento da contaminação acidental pode ser admitida como um atenuante para a pena, não como prova para absolvição. Um precedente perigoso foi aberto.

Para terminar, os cinco auditores que votaram a favor da absolvição são Virgílio Val, Paulo Valed Perry, Caio Rocha, José Mauro Couto e Francisco Mussnich. Esses dois últimos têm uma característica em comum: são conselheiros do Botafogo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu não consigo acreditar nessa decisão... Eu concordo demais que o precedente que foi aberto é enorme e mto perigoso. Certas coisas, no meu ver são inaceitáveis. Tb acredito que não tenha sido intencional, assim como aconteceu com Maurren Magi, porém no caso dela sim a punição foi adequada. O texto está ótimo, porém a notícia é triste, mto triste...