segunda-feira, 18 de junho de 2007

A última da Ana Paula

Segundo notícia divulgada hoje à noite no UOL, a Ana Paula de Oliveira cedeu às pressões e assinou contrato com a revista Playboy, para ser a capa do mês de julho.

Uma das melhores bandeirinhas dos últimos tempos já vinha perdendo o foco principal o seu trabalho devido a outras atitudes - não condenáveis, do ponto de vista pessoal - de sua vida pessoal. Não acredito que posando nua na maior revista masculina do mundo a ajudará a recuperá-lo.

Talvez nem seja preciso. A mais polêmica decisão dela como bandeirinha de ponta pode também ter sido a última.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara, pra mim não tem essa de foco principal do trabalho. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. É claro que a menina tá posando nua por causa de um dinheirinho a mais. Um dinheirinho que faz a diferença na vida dela. Não acredito que uma mulher pose nua por vaidade ou vontade de firmar uma imagem erotizada junto ao público, a não ser quando essa imagem faça parte de uma identidade assumida profissionalmente, pra fazer dinheiro. Pra mim, é grana, não consigo pensar em outra razão. E que problema há nisso? Vamos deixar de ser moralistas e ponto. A atuação dela como bandeirinha (seja boa ou ruim) nada tem a ver com isso. E tem outra coisa: o futebol, como não podia deixar de ser, é um esporte machista pra caralho. É compreensível, por se tratar de um entretenimento quase que puramente masculino. Por causa de um erro, essa menina tem sido atacada de tudo que é jeito. Porra, desses juízes brasileiros da FIFA, TODOS eles já erraram feio em jogos decisivos. Um ex-presidente da Comissão de Arbitragem ferrou historicamente o meu time, o Cruzeiro, em uma final de Brasileiro, e nem por isso ele foi censurado assim. Prova disso é que ele foi, mais tarde, Presidente da Comissão de Arbitragem. Todo juiz erra, alguns por despreparo, uns por eventualidade e outros por má fé. Mas quando é mulher, a coisa fica mais feia. Parece que, além de todo o longo e seletivo processo a que foram submetidas para se tornar árbitras, elas têm sempre algo que provar, por serem mulheres. Como em toda a profissão no Brasil, infelizmente.

Gabriel Rocha - Belo Horizonte, MG