terça-feira, 26 de junho de 2007

Olê, olê, olê, olê, Telê, Telê...


Se estivesse vivo, Telê Santana completaria hoje 76 anos. Não está, mas seu legado vive.

Independente do time de cada um, é inegável a importância deste mineiro de Itabirito ao futebol brasileiro e mundial.

Além de ter sido campeão como técnico dos quatro principais campeonatos regionais do Brasil, foi também o responsável pela retomada dos interesses dos brasileiros pela Copa Libertadores (para quem não se lembra, a campanha de 92 do São Paulo foi transmitido apenas pela já extinta Rede OM, nove anos depois de nossa última conquista).

Presenteou o mundo com a Seleção de 82, que entrou para a história com seu futebol sensacional e com a derrota em Sarriá.

Cabe a todos nós lembrarmos sempre de Telê e de outros nomes do nosso esporte, impedindo que o tempo os apague da memória.

3 comentários:

Anônimo disse...

Seleção de 82 de Telê, a melhor que vi jogar em Copa do Mundo. E não vale dizer que eu tinha apenas 4 anos de idade e que não acompanhei a seleção de 70, por que assisti a todos os jogos na íntegra das 2 seleções, pela televisão assim como vi todas as outras da minha era de espectador de futebol. Não entendo o argumento de que: "Ah, mas você não era nascido em 70, por isso perdeu o calor da época". Não me importa, o calor da época somente ajuda a nublar a visão do observador com romantismos às vezes desnecessários. Romantismo por romantismo, prefiro o do deslumbramento com o bom futebol, e esse pude ter em relação às duas seleções (a de 70 e a de 82). Assisti a todos os jogos no México e na Espanha na íntegra (a Bandeirantes exibiu em ocasião comemorativa). Sinceramente, a despeito de toda unanimidade por 70, preferi ver jogar a de 82, comandada por Telê. Por ela, só lamento não ter visto o Reinaldo do Galo (aliás, rival do meu Cruzeiro) como centro-avante no lugar do Serginho Chulapa. Uma pena para o futebol e para a torcida.

Gabriel Rocha - Belo Horizonte, MG

Fabio Pimentel disse...

Concordo com você. Mesmo a Seleção de 94 tendo ganho a Copa e se consagrado como vitoriosa, é impossível ter mais carinho com esta do que com a de 82. Tanto não conseguiram estigmatizar esse time como perdedor que encontraram seus 'bodes expiatórios', Cerezo e até o próprio Telê.
Se Reinaldo ou Careca tivessem jogado, a história poderia ter sido diferente.

Renato disse...

Sou fa do Tele ate hoje e sempre me emociono quando vejo algo sobre a vida e obra desse ser humano tao especial. Uma pena que a doenca o fez sair mais cedo so futebol, ele sente muito sua falta.
Parabens pela blog, ta bacana!
abr
Valente