A tarde do Rio de Janeiro viu a despedida de dois grandes atletas brasileiros. No Complexo do Autódromo, Janeth deu adeus à Seleção e ao basquete com a prata, encerrando assim a carreira da última remanescente da melhor geração da modalidade no Brasil. Já no Riocentro, Hugo Hoyama conquistou sua nona medalha de ouro pan-americana na disputa por equipes, encerrando da melhor forma possível sua participação no torneio - ainda terá a disputa individual e decidirá, no futuro, se entrará na briga por uma vaga em Pequim.
A diferença básica entre os dois no dia de hoje foi a cor da medalha, claro. Tanto Janeth como Hoyama, porém, mostraram os efeitos que 38 anos, a maioria deles dedicados ao esporte, fazem ao corpo de um atleta. Não conseguem mais exibir a técnica e o físico de antigamente - o que é perfeitamente compreensível - e tiveram atuações irregulares. Janeth marcou apenas 14 pontos e não conseguiu brecar a bom jogo da equipe americana no último quarto. Ela merecia o ouro, mas não deu.
Ao Hugo Hoyama, além da agilidade, faltou calma. Parecia nervoso com a iminente conquista, errando bolas fáceis e 'encurtando' o braço quando não deveria. Perdeu uma partida na semi-final contra o Canadá, perdeu novamente na final para a Argentina e no confronto decisivo conseguiu empatar em 2 a 2 com muito sacrifício. Na quinta partida, porém, deu um show (com direito a 'casquinha' no penúltimo ponto) e garantiu a medalha.
O tênis de mesa parece estar bem representado com os novos atletas, apesar de a invasão de chineses naturalizados tenha tirado a supremacia brasileira no continente. No basquete, entretanto, Janeth não deixa herdeira à altura. Micaela é ainda uma promessa, e falta consistência ao time que vem perdendo espaço no cenário mundial. A Federação já ajudou a estragar o masculino, resta torcer ao feminino escapar do mesmo destino.
Mas como o momento é de festa e de despedida, parabéns à Janeth e ao Hugo Hoyama. E obrigado.
A diferença básica entre os dois no dia de hoje foi a cor da medalha, claro. Tanto Janeth como Hoyama, porém, mostraram os efeitos que 38 anos, a maioria deles dedicados ao esporte, fazem ao corpo de um atleta. Não conseguem mais exibir a técnica e o físico de antigamente - o que é perfeitamente compreensível - e tiveram atuações irregulares. Janeth marcou apenas 14 pontos e não conseguiu brecar a bom jogo da equipe americana no último quarto. Ela merecia o ouro, mas não deu.
Ao Hugo Hoyama, além da agilidade, faltou calma. Parecia nervoso com a iminente conquista, errando bolas fáceis e 'encurtando' o braço quando não deveria. Perdeu uma partida na semi-final contra o Canadá, perdeu novamente na final para a Argentina e no confronto decisivo conseguiu empatar em 2 a 2 com muito sacrifício. Na quinta partida, porém, deu um show (com direito a 'casquinha' no penúltimo ponto) e garantiu a medalha.
O tênis de mesa parece estar bem representado com os novos atletas, apesar de a invasão de chineses naturalizados tenha tirado a supremacia brasileira no continente. No basquete, entretanto, Janeth não deixa herdeira à altura. Micaela é ainda uma promessa, e falta consistência ao time que vem perdendo espaço no cenário mundial. A Federação já ajudou a estragar o masculino, resta torcer ao feminino escapar do mesmo destino.
Mas como o momento é de festa e de despedida, parabéns à Janeth e ao Hugo Hoyama. E obrigado.
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