Em resumo, é o seguinte: a MSI tentou aplicar um golpe no Lyon e tirar o jogador do clube pagando apenas dois dos dez milhões de euros necessários. Para tal, envolveu no esquema um diretor do Lyon, um funcionário da FIFA - para agilizarem as documentações - o empresário Orlando Hora e... o próprio Nilmar. Os dois últimos receberiam U$1,8 milhões para serem coniventes com a história. Dualib também tinha conhecimento de parte da operação, e foi justamente ele que, sem querer, melou tudo ao entrar com a defesa na FIFA.
Tudo isso, claro, comandado por Kia Joorabchian.
Da MSI não se podia esperar nada diferente, muito menos do Presidente do Corinthians. O único espanto é ter demorado tanto para aparecer uma história desse tipo. Do Orlando Hora, procurador do jogador, também não, visto que ele já foi inclusive expulso do quadro de empresários da FIFA.
É de se lamentar, porém, o envolvimento de Nilmar. Se confirmada a história, sua carreira terá um abalo maior do que as duas cirurgias seguidas de joelho a que foi submetido. Além de mostrar como pode ser nociva a influência de certas pessoas em jogadores jovens e de origem humilde - o que não redime Nilmar.
E que a torcida do Corinthians faça sua mea-culpa por ter apoiado e torcido por essa vergonhosa "parceria".
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