quarta-feira, 11 de julho de 2007

Nossas seleções



Ontem, depois de apagão no estádio e de um segundo tempo difícil de assistir, o mistão da Seleção de futebol principal venceu o Uruguai nos pênaltis e chegou novamente à final da Copa América. Ganhar da Argentina - se a mesma confirmar o favoritismo hoje à noite - em uma final é sempre muito bom, mas ver o chato do Dunga e seu futebol de quinta categoria mandando o país inteiro calar a boca será um atestado de mediocridade à paixão nacional.

No Mundial Sub-20, os "meninos" jogam contra a Espanha pelas oitavas-de-final nessa madrugada, tentando acabar com a péssima impressão da primeira fase. É um bom time, mas mal dirigido e com excesso de vaidade por parte de alguns jogadores. Alexandre Pato é craque, mas tem que tomar cuidado com a máscara.

No Pan Americano, que ainda não começou, a Sub-17 exemplifica a nova realidade do futebol brasileiro. Os gêmeos Fábio e Rafael, de 16 anos, nem jogaram como profissionais no Brasil e já têm contrato firmado com o Manchester United, a partir de julho do ano que vem, quando completarem 18 anos. É assim que se formam os "Pepes" da vida, que sem ao menos jogarem no Brasil (ou muito pouco) são vendidos para o exterior e, pouco tempo depois, são negociados por 30 milhões de euros. Desfalcam nosso futebol e reforçam o dos rivais, visto que o jogador já planeja se naturalizar português.

Finalmente, no vôlei, fato raro. A Seleção masculina perdeu há pouco na estréia da fase final da Liga Mundial para a Bulgária, com uma atuação ruim e sem o tradicional "sangue nos olhos" no 5o set. Mas ainda acredito que o time se recupera e se classifica para as semi. Mais do que talento, os jogadores do Brasil têm vontade de vencer, e isso diminui qualquer adversário.

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