Hoje à tarde, na final do Pan contra Cuba, Mari entrou em quadra para apenas um ataque - e mandou para fora. O time é bem diferente, apenas cinco jogadoras participaram das duas competições, mas algumas coisas não mudam. Além do desempenho da Mari, o descontrole emocional do time continua o mesmo, e após desperdiçar quatro match points no 4o set e dois no tie-break, entregamos a medalha de ouro para o time cubano.
José Roberto Guimarães, técnico do time nas duas ocasiões, deve ter sua parte de culpa. Ele já mostrou enorme competência inclusive em Olimpíadas, comandando o ouro masculino de Barcelona. Mas esporte feminino é outra coisa, e tão importante quanto a parte técnica é a emocional. E parece que ele não consegue acabar com o "medo" de fechar o jogo das jogadoras brasileiras. Seus constantes gritos de "Calma" do banco não parecem não surtir efeito.
Isso sem falar nas provocações cubanas. A partir do 2o set, a tradicional provocação começou, e a cada grito mais exaltado a nossa seleção se encolhia e entregava uns três pontos na sequência. Provocação não ganha jogo (pelo menos não deveria), mas é incrível que em nove jogos decisivos disputados contra as cubanas, desde 1996, tenhamos ganho apenas duas vezes.
Cornetar é fácil, mas nesse caso é difícil não apontar o vôlei feminino como o time mais afinado do nosso esporte.
Um comentário:
Como vc mesmo diz falta o SANGUE NO OLHO! Realmente impressionante o apagão que as meninas tiveram, por duas vezes, na hora de fechar uma partida decisiva... Agora e torcer para o masculino continuar detonando.
Gustavo BH
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